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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Casa de saúde invadida por PM estuda processar governo do Rio via @Reinaldo_Cruz

"Faltou bom senso. Jogaram bombas de gás, e dezenas de policiais entraram e retiraram manifestantes que estavam no banheiro", disse o diretor médico, Zoel Lima Salim. Havia 60 pessoas internadas, entre elas Pedro Lins, de 27 anos. Atingido na cabeça por bala de borracha, ele sofreu traumatismo craniano e está no Centro de Terapia Intensiva. Segundo boletim médico, está lúcido e não corre risco de vida. Outros 10 ativistas foram atendidos com escoriações.

Policiais também impediram que uma ambulância que levava uma mulher com problemas cardíacos chegasse à clínica, segundo denunciou o marido dela, Severino Ramos da Silva. "Os policiais foram muito agressivos, não havia necessidade. Ela só foi atendida às 2 da madrugada. Vou processar o Estado."

A confusão começou às 20 horas desta sexta-feira. Um grupo que havia se concentrado no Largo do Machado seguiu a pé até o Palácio Guanabara, onde pedia a renúncia de Cabral. Policiais postados em linha na frente do imóvel, atrás de grades, usavam megafone para dizer que apoiavam a manifestação pacífica e pedir que vândalos fossem denunciados. Os cerca de 800 manifestantes vaiavam. Quando rojões atingiram os policiais, eles partiram para dispersar a multidão com bombas de gás e tiros de bala de borracha. Enquanto fugiam por ruas próximas, manifestantes destruíram lixeiras, orelhões, bancas de jornal e quebraram o vidro de um carro. Em motos, policiais da Tropa de Choque perseguiram os ativistas por vários quarteirões, atirando e lançando bombas de gás.
Leia mais: Casa de saúde estuda processar governo do Rio - geral - geral - Estadão

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